Pensamentos Aleatórios de Uma Terça-Feira
Desde minha adolescência eu venho procurando por um príncipe, um namorado, alguém perfeito. Você faz 15 anos e de repente parece que tudo a sua volta te pressiona a achar esse alguém. Você vê suas colegas de sala com namorados, ficantes ou o que for, suas tias já começam a perguntar: "mas e os namoradinhos hein?", e então esse interesse em encontrar essa tal pessoa só aumenta e talvez você nem queira isso de verdade ou esteja pronta, mas tudo presente no seu universo de menina de 15 anos vai pedir por isso. Não foi diferente comigo. E dessa forma, passei a idealizar um romance perfeito, daqueles bem algodão doce e totalmente irreal. Afinal, como eu não faria isso? Passei toda minha vida assistindo a comédias românticas clichês, eu queria ser a Julia Roberts de alguém.
A questão é que não sei se toda essa idealização me fez bem, porque durante todo esse tempo, não consegui conquistar esse amor ideal, nem cheguei perto, e ele me parece cada vez mais distante. Além disso passei a criar expectativas enormes em cima de qualquer garoto que pudesse se encaixar nessa ideia de príncipe perfeito que eu criei. E quanto maior a expectativa, maior o tombo depois.
Tendo dito isso, confesso que já não sei bem aonde quero chegar com esse texto. São três e pouca de uma tarde de terça feira e eu resolvi escrever "tudo" isso meio que do nada. Aliás, do nada não, fiquei com essas coisas na cabeça depois de chorar um pouco, foi um choro de estresse. E talvez pra aliviar essa pseudo tristeza, eu fiquei imaginando como seria se eu tivesse um namorado, um ficante, um possível príncipe ali do meu lado naquele momento pra enxugar as minhas lágrimas, me fazer rir de alguma bobeira pra estancar o meu choro, abrir um pacote de bala fini pra me deixar mais alegre, me beijar e dar carinho pra me fazer esquecer de todo e qualquer problema. Não é a primeira vez que essa fantasia toma conta de mim num momento de chateação. Volta e meia eu uso esse devaneio pra me confortar, até voltar pra realidade e pensar: "será que algum dia eu terei isso?". Então por isso resolvi escrever essas palavras. Afinal, será o amor na sua total realidade é na verdade bem mais ou menos e a gente é que tem que se esforçar, ter boa vontade pra enxergar ele como o nosso script particular de comédia romântica americana? Se sim, com certeza não vale a pena a frustração de falhar em conquistar algo que não é real.
A questão é que não sei se toda essa idealização me fez bem, porque durante todo esse tempo, não consegui conquistar esse amor ideal, nem cheguei perto, e ele me parece cada vez mais distante. Além disso passei a criar expectativas enormes em cima de qualquer garoto que pudesse se encaixar nessa ideia de príncipe perfeito que eu criei. E quanto maior a expectativa, maior o tombo depois.
Tendo dito isso, confesso que já não sei bem aonde quero chegar com esse texto. São três e pouca de uma tarde de terça feira e eu resolvi escrever "tudo" isso meio que do nada. Aliás, do nada não, fiquei com essas coisas na cabeça depois de chorar um pouco, foi um choro de estresse. E talvez pra aliviar essa pseudo tristeza, eu fiquei imaginando como seria se eu tivesse um namorado, um ficante, um possível príncipe ali do meu lado naquele momento pra enxugar as minhas lágrimas, me fazer rir de alguma bobeira pra estancar o meu choro, abrir um pacote de bala fini pra me deixar mais alegre, me beijar e dar carinho pra me fazer esquecer de todo e qualquer problema. Não é a primeira vez que essa fantasia toma conta de mim num momento de chateação. Volta e meia eu uso esse devaneio pra me confortar, até voltar pra realidade e pensar: "será que algum dia eu terei isso?". Então por isso resolvi escrever essas palavras. Afinal, será o amor na sua total realidade é na verdade bem mais ou menos e a gente é que tem que se esforçar, ter boa vontade pra enxergar ele como o nosso script particular de comédia romântica americana? Se sim, com certeza não vale a pena a frustração de falhar em conquistar algo que não é real.
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